27.5.03
Ministério Não Vai Financiar Cursos Superiores com Poucos Alunos
Público
O Ministério da Ciência e do Ensino Superior (MCES) já fez chegar às instituições as propostas para fixar as vagas para o próximo ano lectivo. O ofício da Direcção-Geral do Ensino Superior prevê que em 2003/2004 não seja autorizado o financiamento de cursos que receberam menos de dez alunos em 2002 e que tenham tido um número de estudantes matriculados inferior a 30 no conjunto dos últimos três anos. Salvo algumas excepções, as escolas não poderão abrir menos de 35 vagas.
Bela notícia. Mas falta ainda um pouco mais de coragem. Concomitante com estas mudanças, sugeria as seguintes:
1. O Estado devia fazer um estudo para antecipar as necessidades do mercado de trabalho nos próximos 10-15 anos, com ajuda de organismos empresariais e também das Universidades.
2. Com os resultados desse estudo, assim se ajustariam os numerus clausus das Universidades portuguesas.
3. O "bolo" orçamental do Estado a atribuir às Universidades deveria ilustrar as indicações que o estudo ofereceria: basicamente, haveria mais dinheiro para o que fosse mais importante.
4. As universidades privadas também deveriam ser reguladas (não sei bem se da mesma maneira que as públicas), para se evitar o pulular de licenciados em áreas não absorvidas pelo mercado de trabalho.
Mais dicas são bem vindas... vou estando atento aos nossos blogs...
Público
O Ministério da Ciência e do Ensino Superior (MCES) já fez chegar às instituições as propostas para fixar as vagas para o próximo ano lectivo. O ofício da Direcção-Geral do Ensino Superior prevê que em 2003/2004 não seja autorizado o financiamento de cursos que receberam menos de dez alunos em 2002 e que tenham tido um número de estudantes matriculados inferior a 30 no conjunto dos últimos três anos. Salvo algumas excepções, as escolas não poderão abrir menos de 35 vagas.
Bela notícia. Mas falta ainda um pouco mais de coragem. Concomitante com estas mudanças, sugeria as seguintes:
1. O Estado devia fazer um estudo para antecipar as necessidades do mercado de trabalho nos próximos 10-15 anos, com ajuda de organismos empresariais e também das Universidades.
2. Com os resultados desse estudo, assim se ajustariam os numerus clausus das Universidades portuguesas.
3. O "bolo" orçamental do Estado a atribuir às Universidades deveria ilustrar as indicações que o estudo ofereceria: basicamente, haveria mais dinheiro para o que fosse mais importante.
4. As universidades privadas também deveriam ser reguladas (não sei bem se da mesma maneira que as públicas), para se evitar o pulular de licenciados em áreas não absorvidas pelo mercado de trabalho.
Mais dicas são bem vindas... vou estando atento aos nossos blogs...
25.5.03
Escutas e segredos
"Herman José foi notificado", TSF
"A intercepção e a gravação de conversações ou comunicações telefónicas só podem ser ordenadas ou autorizadas, por despacho do juiz, quanto a crimes: puníveis com pena de prisão superior, no seu máximo, a três anos; relativos ao tráfico de estupefacientes; relativos a armas, engenhos, matérias explosivas e análogas; de contrabando; ou de injúria, de ameaça, de coacção, de devassa da vida privada e perturbação da paz e do sossego, quando cometidos através de telefone, se houver razões para crer que a diligência se revelará de grande interesse para a descoberta da verdade ou para a prova. ", Paulo H. Pereira Gouveia, PÚBLICO (hoje)
O processo Casa Pia merece reparos de todos, com certeza. Ficam os meus:
1. O secretário-geral do PS, Ferro Rodrigues, mais um "indiciado" do caso Casa Pia, achou muito mal ser "escutado" telefonicamente. Bem, é engraçado este mal-estar de um político conhecido, famoso... Mas isto merece análise: " [famosos políticos] admitem ser escutados só se forem suspeitos ou arguidos, sem o referirem para todas as outras pessoas e indo contra as leis que eles próprios aprovaram; afirmam, sem pestanejar, ter conhecimento de elementos sigilosos de uma investigação criminal e depois afirmam que querem o segredo de justiça criminal respeitado." (Paulo Gouveia, PÚBLICO).
2. Sim, o Zé Povinho, nós todos, somos escutados há anos e anos, sem nunca ninguém colocar a nossa intimidade, liberdade, em causa. Mas quando estes casos passam para os VIPs, os famosos, os políticos... Aí, cai o Carmo e a Trindade. Não pode ser assim. Não há leis para uns e para outros. Como disse o PGR, qualquer português pode ter o seu telefone sob escuta. Aí, todos somos iguais. Este pode ser um assunto discutível, mas é normal assim o acontecer (se decidido pelo Juiz). Há duas soluções, ou se acaba com as escutas (TODAS), como diz António Barreto hoje no PÚBLICO "Poderia mesmo pensar-se na solução mais justa para as escutas telefónicas: pura e simplesmente eliminá-las e proibi-las.", ou então deixam-se as coisas como estão (sabendo que as pessoas famosas são IGUAIS ao zé povo perante a lei. E isto é fundamental!)
3. O segredo de Justiça é, naturalmente, um gozo. É que de segredo não parece ter nada. Os políticos mostram ter conhecimentos de elementos que estão em "segredo" de justiça! E ainda bramem pelo dito segredo de justiça! Haja bom senso.
4. O "quarto poder" está mesmo em quarto?
"Herman José foi notificado", TSF
"A intercepção e a gravação de conversações ou comunicações telefónicas só podem ser ordenadas ou autorizadas, por despacho do juiz, quanto a crimes: puníveis com pena de prisão superior, no seu máximo, a três anos; relativos ao tráfico de estupefacientes; relativos a armas, engenhos, matérias explosivas e análogas; de contrabando; ou de injúria, de ameaça, de coacção, de devassa da vida privada e perturbação da paz e do sossego, quando cometidos através de telefone, se houver razões para crer que a diligência se revelará de grande interesse para a descoberta da verdade ou para a prova. ", Paulo H. Pereira Gouveia, PÚBLICO (hoje)
O processo Casa Pia merece reparos de todos, com certeza. Ficam os meus:
1. O secretário-geral do PS, Ferro Rodrigues, mais um "indiciado" do caso Casa Pia, achou muito mal ser "escutado" telefonicamente. Bem, é engraçado este mal-estar de um político conhecido, famoso... Mas isto merece análise: " [famosos políticos] admitem ser escutados só se forem suspeitos ou arguidos, sem o referirem para todas as outras pessoas e indo contra as leis que eles próprios aprovaram; afirmam, sem pestanejar, ter conhecimento de elementos sigilosos de uma investigação criminal e depois afirmam que querem o segredo de justiça criminal respeitado." (Paulo Gouveia, PÚBLICO).
2. Sim, o Zé Povinho, nós todos, somos escutados há anos e anos, sem nunca ninguém colocar a nossa intimidade, liberdade, em causa. Mas quando estes casos passam para os VIPs, os famosos, os políticos... Aí, cai o Carmo e a Trindade. Não pode ser assim. Não há leis para uns e para outros. Como disse o PGR, qualquer português pode ter o seu telefone sob escuta. Aí, todos somos iguais. Este pode ser um assunto discutível, mas é normal assim o acontecer (se decidido pelo Juiz). Há duas soluções, ou se acaba com as escutas (TODAS), como diz António Barreto hoje no PÚBLICO "Poderia mesmo pensar-se na solução mais justa para as escutas telefónicas: pura e simplesmente eliminá-las e proibi-las.", ou então deixam-se as coisas como estão (sabendo que as pessoas famosas são IGUAIS ao zé povo perante a lei. E isto é fundamental!)
3. O segredo de Justiça é, naturalmente, um gozo. É que de segredo não parece ter nada. Os políticos mostram ter conhecimentos de elementos que estão em "segredo" de justiça! E ainda bramem pelo dito segredo de justiça! Haja bom senso.
4. O "quarto poder" está mesmo em quarto?
22.5.03
Montanha Mágica... e outras divagações
Vou comprar a "Montanha Mágica", de Thomas Mann. O blog Montanha Mágica e as tertúlias entre esta e o Pacheco Pereira entusiasmaram-me a procura na Internet de mais informação sobre o livro: leiam a maravilhosa introdução ao livro pelo próprio autor, em http://www.richardmiskolci.slg.br/IMM.htm. Esta foi a razão final que me levou à decisão da compra.
O país está triste, embora eufórico com a vitória futebolística nacional de ontem. Sendo benfiquista, vibrei com o FCP. E fiz a festa com os portistas. E emocionei-me. Foi bonito. Portugal tem falta destes momentos. Dão para enlevar o espírito nacional. Concordo com o JPP e com a exagerada "comitiva" que seguiu o FCP a Sevilha. Mas é uma alegria ver um benfiquista e um sportinguista, guias máximos do destino da nação, a comemorarem uma vitória azul. Fica bem! :)
Mas de facto o país está triste: agora foi o Paulo Pedroso. Amanhã quem será? O Ferro Rodrigues (parece que afinal não...)? Mas o Paulo Pedroso (meu conterrâneo), nem quero acreditar. Espero que sejam razões infundadas que o levaram a ir depor.
No final de tudo isto, é o descrédito total da política e dos políticos (e aqui tenho de concordar com o Jorge Coelho - DN de hoje). Das duas uma: ou o Paulo Pedroso (e outros?) é considerado culpado, e é o descrédito dos políticos. Ou o Paulo Pedroso é inocente, e é o discreto das instituições judiciais, dos governantes, dos políticos, no fim.
O país está triste e, euforicamente (ironias), assim vai ficar...
Vou comprar a "Montanha Mágica", de Thomas Mann. O blog Montanha Mágica e as tertúlias entre esta e o Pacheco Pereira entusiasmaram-me a procura na Internet de mais informação sobre o livro: leiam a maravilhosa introdução ao livro pelo próprio autor, em http://www.richardmiskolci.slg.br/IMM.htm. Esta foi a razão final que me levou à decisão da compra.
O país está triste, embora eufórico com a vitória futebolística nacional de ontem. Sendo benfiquista, vibrei com o FCP. E fiz a festa com os portistas. E emocionei-me. Foi bonito. Portugal tem falta destes momentos. Dão para enlevar o espírito nacional. Concordo com o JPP e com a exagerada "comitiva" que seguiu o FCP a Sevilha. Mas é uma alegria ver um benfiquista e um sportinguista, guias máximos do destino da nação, a comemorarem uma vitória azul. Fica bem! :)
Mas de facto o país está triste: agora foi o Paulo Pedroso. Amanhã quem será? O Ferro Rodrigues (parece que afinal não...)? Mas o Paulo Pedroso (meu conterrâneo), nem quero acreditar. Espero que sejam razões infundadas que o levaram a ir depor.
No final de tudo isto, é o descrédito total da política e dos políticos (e aqui tenho de concordar com o Jorge Coelho - DN de hoje). Das duas uma: ou o Paulo Pedroso (e outros?) é considerado culpado, e é o descrédito dos políticos. Ou o Paulo Pedroso é inocente, e é o discreto das instituições judiciais, dos governantes, dos políticos, no fim.
O país está triste e, euforicamente (ironias), assim vai ficar...
20.5.03
FINALMENTE!
LIBERDADE!
Acabei os exames do meu MSc! E por isso vou falar de algo que considero muito interessante acerca do mesmo.
O meu MSc é ministrado pela Universidade de Londres (colégio Queen Mary). No Reino Unido os Mestrados são de dois tipos: full-time (duração de um ano, o meu caso) e part-time (2 anos de duração). Como os próprios nomes indicam, um é pensado para pessoas a tempo inteiro, o outro para pessoas que também trabalham. É claro que há também pessoas que trabalham (como eu) e que decidem fazer em full-time, mas isso é uma opção pessoal (e quem se mete numa dessas que se cuide... estava quase à beira de um esgotamento!). Mas a razão deste meu discurso são os Mestrados portugueses. De que eu tenha conhecimento, só há Mestrados de 2 anos, ou seja, para um inglês, os Mestrados portugueses são em "part-time"...
Bem, isto naturalmente que pretende ser uma ironia. Ironia esta que deve acabar quando o tratado de Bolonha uniformizar o ensino superior. E aí passamos todos ao "full-time", não é? Entretanto, nisto e noutras coisas, Portugal vive em "part-time". Mas será só ironia, mesmo?
LIBERDADE!
Acabei os exames do meu MSc! E por isso vou falar de algo que considero muito interessante acerca do mesmo.
O meu MSc é ministrado pela Universidade de Londres (colégio Queen Mary). No Reino Unido os Mestrados são de dois tipos: full-time (duração de um ano, o meu caso) e part-time (2 anos de duração). Como os próprios nomes indicam, um é pensado para pessoas a tempo inteiro, o outro para pessoas que também trabalham. É claro que há também pessoas que trabalham (como eu) e que decidem fazer em full-time, mas isso é uma opção pessoal (e quem se mete numa dessas que se cuide... estava quase à beira de um esgotamento!). Mas a razão deste meu discurso são os Mestrados portugueses. De que eu tenha conhecimento, só há Mestrados de 2 anos, ou seja, para um inglês, os Mestrados portugueses são em "part-time"...
Bem, isto naturalmente que pretende ser uma ironia. Ironia esta que deve acabar quando o tratado de Bolonha uniformizar o ensino superior. E aí passamos todos ao "full-time", não é? Entretanto, nisto e noutras coisas, Portugal vive em "part-time". Mas será só ironia, mesmo?
15.5.03
Imagine
Imagine there's no heaven
It's easy if you try
No hell below us
Above us only sky
Imagine all the people
Living for today...
Imagine there's no countries
It isn't hard to do
Nothing to kill or die for
And no religion too
Imagine all the people
Living life in peace...
You may say I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope someday you'll join us
And the world will be as one
Imagine no possessions
I wonder if you can
No need for greed or hunger
A brotherhood of man
Imagine all the people
Sharing all the world...
You may say I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope someday you'll join us
And the world will live as one
John Lennon
(o que se segue deve ser lido ao som da música... mesmo que sem som...)
Cada palavra, cada som, cada pensamento, cada momento, tudo, mas tudo, neste poema (eterna - e insuportavelmente - actual), me faz calar, me faz esquecer tudo o que se passa no mundo "real", me faz elevar a um tal estado de alienação, de embriaguez, que - digo-vos - só me apetece nunca acordar do sonho.
Imagine there's no heaven
It's easy if you try
No hell below us
Above us only sky
Imagine all the people
Living for today...
Imagine there's no countries
It isn't hard to do
Nothing to kill or die for
And no religion too
Imagine all the people
Living life in peace...
You may say I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope someday you'll join us
And the world will be as one
Imagine no possessions
I wonder if you can
No need for greed or hunger
A brotherhood of man
Imagine all the people
Sharing all the world...
You may say I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope someday you'll join us
And the world will live as one
John Lennon
(o que se segue deve ser lido ao som da música... mesmo que sem som...)
Cada palavra, cada som, cada pensamento, cada momento, tudo, mas tudo, neste poema (eterna - e insuportavelmente - actual), me faz calar, me faz esquecer tudo o que se passa no mundo "real", me faz elevar a um tal estado de alienação, de embriaguez, que - digo-vos - só me apetece nunca acordar do sonho.
13.5.03
Algumas notas do dia de hoje
"Discriminação no trabalho é global e está a aumentar"
Perigoso, triste. Somos nós que temos de começar a mudar isto! Não há cor, não há raça, não há religião. Há de tudo! E há seres humanos...
"Fátima Felgueiras Pode Ser Julgada no Brasil"
Talvez afinal o "truque" tenha corrido mal. Espera-se justiça... seja ela culpada ou inocente (e para já presume-se inocente, embora mediaticamente ela já seja - e se calhar será sempre - culpada!)
"Atentado Bombista Provoca Mais de 40 Mortos na Tchetchénia"
O terrorismo é hoje o maior perigo no Mundo. O "Choque de Civilizações" é a causa. Disso penso não haver dúvidas.
"A Primeira Ministra Negra
Valerie Amos, secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros encarregue de África, foi escolhida por Tony Blair para o cargo de ministra de Desenvolvimento Internacional, cargo ocupado por Clare Short desde 1997, quando os trabalhistas chegaram ao poder."
Uma notícia que mostra que se calhar a tendência é para a discrimição começar a morrer. E isso são boas notícias.
"Neste momento, como ontem lembrava em editorial o "Le Monde", a França já é, entre os grandes países ocidentais, aquele onde a taxa de actividade acima dos 55 anos é a mais baixa. Porquê? Porque em inúmeras profissões é possível um trabalhador reformar-se muito antes dos 65 ou mesmo dos 60 anos e são generosos os incentivos às pré-reformas. O que quer dizer que um número desproporcionado de franceses vive durante 25 ou mais anos de reformas que, regra geral, estão desenhadas para assegurarem o mesmo nível de vida que tinham enquanto trabalhavam. Não há economia, por mais próspera que ela seja, que aguente tal sistema."
JMF, Público
Há cada vez mais idosos. Cada vez as pessoas vivem mais. Os modelos de Segurança Social hoje existentes são insustentáveis. E é também insustentável que uma pessoa só trabalhe até ao 55-60 anos. A partir de agora, a única solução é alterar esta situação. Será o único remédio.
Technical Stuff:
Powerline
Agora um bocadinho mais técnico. A power line (para quem não sabe é a transmissão de dados pelas linhas de corrente eléctrica) está aí há algum tempo. E começa a dar maiores sinais de vida. A "Communications Magazine" dedica a edição de Abril a este tema. Poderá ser mais uma solução para as zonas remotas? Talvez volte a este tema daqui a uns tempos...
"Discriminação no trabalho é global e está a aumentar"
Perigoso, triste. Somos nós que temos de começar a mudar isto! Não há cor, não há raça, não há religião. Há de tudo! E há seres humanos...
"Fátima Felgueiras Pode Ser Julgada no Brasil"
Talvez afinal o "truque" tenha corrido mal. Espera-se justiça... seja ela culpada ou inocente (e para já presume-se inocente, embora mediaticamente ela já seja - e se calhar será sempre - culpada!)
"Atentado Bombista Provoca Mais de 40 Mortos na Tchetchénia"
O terrorismo é hoje o maior perigo no Mundo. O "Choque de Civilizações" é a causa. Disso penso não haver dúvidas.
"A Primeira Ministra Negra
Valerie Amos, secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros encarregue de África, foi escolhida por Tony Blair para o cargo de ministra de Desenvolvimento Internacional, cargo ocupado por Clare Short desde 1997, quando os trabalhistas chegaram ao poder."
Uma notícia que mostra que se calhar a tendência é para a discrimição começar a morrer. E isso são boas notícias.
"Neste momento, como ontem lembrava em editorial o "Le Monde", a França já é, entre os grandes países ocidentais, aquele onde a taxa de actividade acima dos 55 anos é a mais baixa. Porquê? Porque em inúmeras profissões é possível um trabalhador reformar-se muito antes dos 65 ou mesmo dos 60 anos e são generosos os incentivos às pré-reformas. O que quer dizer que um número desproporcionado de franceses vive durante 25 ou mais anos de reformas que, regra geral, estão desenhadas para assegurarem o mesmo nível de vida que tinham enquanto trabalhavam. Não há economia, por mais próspera que ela seja, que aguente tal sistema."
JMF, Público
Há cada vez mais idosos. Cada vez as pessoas vivem mais. Os modelos de Segurança Social hoje existentes são insustentáveis. E é também insustentável que uma pessoa só trabalhe até ao 55-60 anos. A partir de agora, a única solução é alterar esta situação. Será o único remédio.
Technical Stuff:
Powerline
Agora um bocadinho mais técnico. A power line (para quem não sabe é a transmissão de dados pelas linhas de corrente eléctrica) está aí há algum tempo. E começa a dar maiores sinais de vida. A "Communications Magazine" dedica a edição de Abril a este tema. Poderá ser mais uma solução para as zonas remotas? Talvez volte a este tema daqui a uns tempos...
11.5.03
De cabeça
O dia ainda corre, mas já é noite.
Lá fora foguetes: festa?
Não sei. Nem quero saber.
Sei que rebentam,
na minha cabeça,
sem eu dar conta...
mas a dor que sinto conta,
pois conta,
e doi,
que tormenta!
O dia ainda corre, mas já é noite.
Lá fora foguetes: festa?
Não sei. Nem quero saber.
Sei que rebentam,
na minha cabeça,
sem eu dar conta...
mas a dor que sinto conta,
pois conta,
e doi,
que tormenta!
Relativo
Hoje o meu Domingo começou às 8 da manhã. É uma situação, convenhamos, bastante anormal (pelo menos para mim!). De qualquer maneira penso que tem sido um dia interessante, por uma razão: estou sozinho. Não é das coisas que mais aprecie, normalmente prefiro estar acompanhado, mas é verdade que há dias em que uma espécie de "limpeza" de pessoas (de encontros, desencontros... aquilo que faz o dia-a-dia da vida) faz bem.
Além da habitual leitura de jornais matutina (que nestes últimos tempos - porra para os exames! - tem sido menos habitual), e além do também habitual (neste últimos tempos, de novo) estudo, estive a arejar ideias, a olhar para a - belíssima - vista que tenho do meu gabinete... (espaireço)... bem, a usufruir da ausência de barulho! E que bom é passear por Aveiro sem confusão... o único som que ouço, e que hoje se torna irritante por ser praticamente exlusivo, é o do computador (quando farão computadores silenciosos?).
Hoje, no dia do silêncio, o computador faz um barulho ensurdecedor. No resto dos dias, o computador está calado, taciturno... de facto, razão ao Einstein: tudo é relativo.
Hoje o meu Domingo começou às 8 da manhã. É uma situação, convenhamos, bastante anormal (pelo menos para mim!). De qualquer maneira penso que tem sido um dia interessante, por uma razão: estou sozinho. Não é das coisas que mais aprecie, normalmente prefiro estar acompanhado, mas é verdade que há dias em que uma espécie de "limpeza" de pessoas (de encontros, desencontros... aquilo que faz o dia-a-dia da vida) faz bem.
Além da habitual leitura de jornais matutina (que nestes últimos tempos - porra para os exames! - tem sido menos habitual), e além do também habitual (neste últimos tempos, de novo) estudo, estive a arejar ideias, a olhar para a - belíssima - vista que tenho do meu gabinete... (espaireço)... bem, a usufruir da ausência de barulho! E que bom é passear por Aveiro sem confusão... o único som que ouço, e que hoje se torna irritante por ser praticamente exlusivo, é o do computador (quando farão computadores silenciosos?).
Hoje, no dia do silêncio, o computador faz um barulho ensurdecedor. No resto dos dias, o computador está calado, taciturno... de facto, razão ao Einstein: tudo é relativo.
Antes de me deitar, recebi uma bela notícia (DN de hoje, perdão, de ontem): então não é que a Economia portuguesa dá sinais positivos (estranho, não?): exportações a crescerem 8% nos primeiros dois meses do ano (e as importações que baixaram 3,3%...). Tudo dados do INE. É de sorrir, pelo menos um pouco. E de sonhar com a retoma económica. Com o desemprego a subir em flecha, temos de começar a ganhar confiança de alguma maneira. Talvez este seja o primeiro passo. E também estou feliz porque o Glorioso está só a um ponto da Liga dos Campeões (fica Camacho, que bem tem jogado a nossa equipa!).
Ah, e não posso resistir, porque a minha vontade também era estar ao Sol, a tomar uns banhinhos naquelas águas quentes (dizem) das praias brasileiras. A nossa ex-portuguesa-agora-mais-brasileira Fátima Felgueiras deve estar já bem queimadinha... e eu cheio de inveja (não das queixas judiciais, mas do Sol brasileiro! :)). Mas não, tinha de estar para aqui a estudar (mas calma, já só faltam três exames!)... bem, talvez numa próxima vida, em vez de Mestrados e Doutoramentos, eu seja Presidente de Câmara. Talvez assim consiga dar para ir até ao Brasil... e se possível com tudo pago, como a nossa ex-portuguesa-amiga...
Ah, e não posso resistir, porque a minha vontade também era estar ao Sol, a tomar uns banhinhos naquelas águas quentes (dizem) das praias brasileiras. A nossa ex-portuguesa-agora-mais-brasileira Fátima Felgueiras deve estar já bem queimadinha... e eu cheio de inveja (não das queixas judiciais, mas do Sol brasileiro! :)). Mas não, tinha de estar para aqui a estudar (mas calma, já só faltam três exames!)... bem, talvez numa próxima vida, em vez de Mestrados e Doutoramentos, eu seja Presidente de Câmara. Talvez assim consiga dar para ir até ao Brasil... e se possível com tudo pago, como a nossa ex-portuguesa-amiga...
Bem, agora já é demais. É desta: CLICA AQUI PARA O BLOG DO PACHECO PEREIRA! AGORA TEM DE DAR!
Mais uma falha devido às novas tecnologias. O meu conhecimento em HTML já não é o que era, e nem sequer consigo que este editor dos "blogs" me permita reeditar algo já editado. Mas isto com o tempo vai lá... como tudo na vida. Segue o blog do Pacheco Pereira (espero): abrupto.blogspot.com
Comecei este meu espaço público sem o agradecimento merecido à pessoa que me incentivou: José Pacheco Pereiro. Eu não o conheço, ele conhece-me ainda menos, mas a verdade é que foi pelo interesse que o weblog dele me deu que faz estar aqui agora. Fica o meu obrigado por este "mundo novo". E já agora, para quem quiser conhecer o seu blog pessoal, aqui vai:
10.5.03
Vivo das novas tecnologias, mas elas conseguem ser irritantes... quanto tempo precisarei até conseguir que este "blog" fique à minha medida? Tenho mesmo de manter aquela publicidade lá em cima? Claro que sim, mandam as regras do mercado. Queria fazer uso de um serviço e não o pagar? Sobrevive o meu lado niilista (quem não o tem?) e eu digo: não pago! Mas tenho de levar com a publicidade em cima. Talvez me canse, um dia (sim, é possível tirá-la, e até é uma ninharia, mas...), mas para já mantenho-me fiel a mim. Mas haverá um dia em que eu vou pagar por um espaço que é uma extensão de mim? (claro que sim, mas vou continuar a sonhar...)
Em 1532 João de Barros surgiu com a palavra "diapasão" - ver dicionário Houaiss da Língua Portuguesa - compra obrigatória! Aí se define, também, "diapasão" como sendo uma "extensão de qualquer voz ou instrumento"... Sejam bem vindos ao diapasao.blogpost.com...
